16.2.05

1----- Andei durante um quarto de século a trabalhar fora do pais . Logo , sei do que falo em ralação á produtividade no trabalho
È fácil atribuírem-se as culpas aos empresários pela ineficiência da empresas e pelos baixos salários dos operários . Assim como também não custa nada dizer-se que os trabalhadores portugueses , sendo excelentes no estrangeiros , deviam-no ser aqui igualmente aqui E, para dar consistência a essas afirmações , remata-se invariavelmente com o exemplo da auto - europa e da siemenes
2--- De facto instalou-se entre nós o hábito de diabolizar os empresários tantas vezes por razões que eles próprios também são vítimas. E enaltecer os operários esquecendo-se que , o nosso pais , desfavorece-os a ambos .Isto carece dalguma explicação por parte de quem tenha sofrido na carne o trabalhar por conta de outrem , na qualidade de emigrante , e numa outra fase também tenha sido empresário .
2/a)----Não me parece que os empresários portugueses sejam todos afectados por algum sindroma de maldade e desejo de exploração dos trabalhadores , como se pretende fazer crer. Alem disso e a ser assim , seria fácil a outros instalarem-se no ramo , com maior grau de eficiência , movendo grande concorrência afastando - os da actividade
Para alem de outras razões , parece-me que também uma parte considerável dessa falta de eficiência , pode ser resultante da nefasta e constante intervenção do estado que suga , com uma multiplicidade de impostas , e atrapalha ,com sádicas e exigências ,a actividade empresarial
2/b)--- Os trabalhadores portugueses , de facto, lá fora , são excelentes , ganham e poupam dinheiro . Fazem trabalhos violentos , incómodos e insalubres ,não regateiam horários não têm oportunidade de fazer greves , não faltam e andam direitinhos .Entre nós ,não raro ,são as empresas que proporcionam melhores vencimentos e regalias complementares ,aquelas em estes usam da grave com maior frequência

Há diversas razões para esse altitude de pouco empenhamento por parte dos trabalhadores .A mais grave certamente deriva do facto de perceber que , no nosso pais , não é pelo muito esforço que se atingem melhores níveis de vida . Tendo presente o exemplo da função pública aonde se ganha mais , quer trabalhe quer não ; se tem emprego é vitalício e promoções automáticas ; se tem reforma e assistência sem que para tal paguem coisa alguma , ja que as folhas de salários á incluem estas prestações .Nessas condições qualquer pessoas percebe que não é pelo trabalho mas sim pela sorte ou pelas cunhas ,que adquire melhor bem estar
2/c- Ao dar-se como exemplo aquelas duas grandes multinacionais ,visando diminuir os nossos empresários , não só em termos profissionais como no tratamento dos trabalhadores , é algo que não traduz toda a verdade . Ali as regras são trabalhar e dar rendimento . Os sindicalistas não interferem na gestão da empresa e as movimentações contestatárias dos trabalhadores são de imediato dissuadidas sob pena de despedimento . Têm regras muito próprias que não aceitam ser desrespeitadas .Sendo assim cá , com as empresas estrangeiras , imagine-se como será lá

3-- Posto isto algo está errado entre nós . Creio , porem , que o combate dos trabalhadores, para melhores salários e mais regalias ,não leva a nada . O mesmo não seria se essa luta fosse no sentido de obter condições para se libertarem do trabalho por conta de outrem Seriam mais consequentes na avaliação do seu próprio trabalho e um pouco mais tolerantes para com as empresas Estou convencido de que haveria mais ordem e paz social se entre nós fosse possível aos trabalhadores terem a alternativa a auto-emprego (e-mail:-- fpandega@iol.pt )


1----- Andei durante um quarto de século a trabalhar fora do pais . Logo , sei do que falo em ralação á produtividade no trabalho
È fácil atribuírem-se as culpas aos empresários pela ineficiência da empresas e pelos baixos salários dos operários . Assim como também não custa nada dizer-se que os trabalhadores portugueses , sendo excelentes no estrangeiros , deviam-no ser aqui igualmente aqui E, para dar consistência a essas afirmações , remata-se invariavelmente com o exemplo da auto - europa e da siemenes
2--- De facto instalou-se entre nós o hábito de diabolizar os empresários tantas vezes por razões que eles próprios também são vítimas. E enaltecer os operários esquecendo-se que , o nosso pais , desfavorece-os a ambos .Isto carece dalguma explicação por parte de quem tenha sofrido na carne o trabalhar por conta de outrem , na qualidade de emigrante , e numa outra fase também tenha sido empresário .
2/a)----Não me parece que os empresários portugueses sejam todos afectados por algum sindroma de maldade e desejo de exploração dos trabalhadores , como se pretende fazer crer. Alem disso e a ser assim , seria fácil a outros instalarem-se no ramo , com maior grau de eficiência , movendo grande concorrência afastando - os da actividade
Para alem de outras razões , parece-me que também uma parte considerável dessa falta de eficiência , pode ser resultante da nefasta e constante intervenção do estado que suga , com uma multiplicidade de impostas , e atrapalha ,com sádicas e exigências ,a actividade empresarial
2/b)--- Os trabalhadores portugueses , de facto, lá fora , são excelentes , ganham e poupam dinheiro . Fazem trabalhos violentos , incómodos e insalubres ,não regateiam horários não têm oportunidade de fazer greves , não faltam e andam direitinhos .Entre nós ,não raro ,são as empresas que proporcionam melhores vencimentos e regalias complementares ,aquelas em estes usam da grave com maior frequência

Há diversas razões para esse altitude de pouco empenhamento por parte dos trabalhadores .A mais grave certamente deriva do facto de perceber que , no nosso pais , não é pelo muito esforço que se atingem melhores níveis de vida . Tendo presente o exemplo da função pública aonde se ganha mais , quer trabalhe quer não ; se tem emprego é vitalício e promoções automáticas ; se tem reforma e assistência sem que para tal paguem coisa alguma , ja que as folhas de salários á incluem estas prestações .Nessas condições qualquer pessoas percebe que não é pelo trabalho mas sim pela sorte ou pelas cunhas ,que adquire melhor bem estar
2/c- Ao dar-se como exemplo aquelas duas grandes multinacionais ,visando diminuir os nossos empresários , não só em termos profissionais como no tratamento dos trabalhadores , é algo que não traduz toda a verdade . Ali as regras são trabalhar e dar rendimento . Os sindicalistas não interferem na gestão da empresa e as movimentações contestatárias dos trabalhadores são de imediato dissuadidas sob pena de despedimento . Têm regras muito próprias que não aceitam ser desrespeitadas .Sendo assim cá , com as empresas estrangeiras , imagine-se como será lá

3-- Posto isto algo está errado entre nós . Creio , porem , que o combate dos trabalhadores, para melhores salários e mais regalias ,não leva a nada . O mesmo não seria se essa luta fosse no sentido de obter condições para se libertarem do trabalho por conta de outrem Seriam mais consequentes na avaliação do seu próprio trabalho e um pouco mais tolerantes para com as empresas Estou convencido de que haveria mais ordem e paz social se entre nós fosse possível aos trabalhadores terem a alternativa a auto-emprego (e-mail:-- fpandega@iol.pt )


1----- Andei durante um quarto de século a trabalhar fora do pais . Logo , sei do que falo em ralação á produtividade no trabalho
È fácil atribuírem-se as culpas aos empresários pela ineficiência da empresas e pelos baixos salários dos operários . Assim como também não custa nada dizer-se que os trabalhadores portugueses , sendo excelentes no estrangeiros , deviam-no ser aqui igualmente aqui E, para dar consistência a essas afirmações , remata-se invariavelmente com o exemplo da auto - europa e da siemenes
2--- De facto instalou-se entre nós o hábito de diabolizar os empresários tantas vezes por razões que eles próprios também são vítimas. E enaltecer os operários esquecendo-se que , o nosso pais , desfavorece-os a ambos .Isto carece dalguma explicação por parte de quem tenha sofrido na carne o trabalhar por conta de outrem , na qualidade de emigrante , e numa outra fase também tenha sido empresário .
2/a)----Não me parece que os empresários portugueses sejam todos afectados por algum sindroma de maldade e desejo de exploração dos trabalhadores , como se pretende fazer crer. Alem disso e a ser assim , seria fácil a outros instalarem-se no ramo , com maior grau de eficiência , movendo grande concorrência afastando - os da actividade
Para alem de outras razões , parece-me que também uma parte considerável dessa falta de eficiência , pode ser resultante da nefasta e constante intervenção do estado que suga , com uma multiplicidade de impostas , e atrapalha ,com sádicas e exigências ,a actividade empresarial
2/b)--- Os trabalhadores portugueses , de facto, lá fora , são excelentes , ganham e poupam dinheiro . Fazem trabalhos violentos , incómodos e insalubres ,não regateiam horários não têm oportunidade de fazer greves , não faltam e andam direitinhos .Entre nós ,não raro ,são as empresas que proporcionam melhores vencimentos e regalias complementares ,aquelas em estes usam da grave com maior frequência

Há diversas razões para esse altitude de pouco empenhamento por parte dos trabalhadores .A mais grave certamente deriva do facto de perceber que , no nosso pais , não é pelo muito esforço que se atingem melhores níveis de vida . Tendo presente o exemplo da função pública aonde se ganha mais , quer trabalhe quer não ; se tem emprego é vitalício e promoções automáticas ; se tem reforma e assistência sem que para tal paguem coisa alguma , ja que as folhas de salários á incluem estas prestações .Nessas condições qualquer pessoas percebe que não é pelo trabalho mas sim pela sorte ou pelas cunhas ,que adquire melhor bem estar
2/c- Ao dar-se como exemplo aquelas duas grandes multinacionais ,visando diminuir os nossos empresários , não só em termos profissionais como no tratamento dos trabalhadores , é algo que não traduz toda a verdade . Ali as regras são trabalhar e dar rendimento . Os sindicalistas não interferem na gestão da empresa e as movimentações contestatárias dos trabalhadores são de imediato dissuadidas sob pena de despedimento . Têm regras muito próprias que não aceitam ser desrespeitadas .Sendo assim cá , com as empresas estrangeiras , imagine-se como será lá

3-- Posto isto algo está errado entre nós . Creio , porem , que o combate dos trabalhadores, para melhores salários e mais regalias ,não leva a nada . O mesmo não seria se essa luta fosse no sentido de obter condições para se libertarem do trabalho por conta de outrem Seriam mais consequentes na avaliação do seu próprio trabalho e um pouco mais tolerantes para com as empresas Estou convencido de que haveria mais ordem e paz social se entre nós fosse possível aos trabalhadores terem a alternativa a auto-emprego (e-mail:-- fpandega@iol.pt )

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