AlentejoAgroRural
E a
AGRICULTURA
1---Cada região natural é uma unidade agrícola ,com a sua própria especificidade , em resultado das condições edafo-climática onde se insere Passada a faixa de transição , de largura variável , o Alentejo perde toda e qualquer semelhança com as regiões agrícolas contíguas Daí resultam diferentes sistemas agrícolas, raças de animais , variedades de plantas , assim como calendários agrícolas
Fazendo jus ao ditado que diz que “ na terra aonde não nascer faça como ver fazer” é por isso que todos nós , agricultores , sentimos algumas dificuldades na interpretação dos sistemas das outras regiões . Ate mesmo eu , não obstante ter sido agricultor em zonas equatoriais , planálticas e até desérticas e tenha sido profissional de analise da adequação das comunidades autóctones aos respectivos meios ,logo com tarimba na matéria , sempre que saio do Alentejo e perante novas realidades rurais , dou por mim a considerar :--- se tivesse que viver da agricultura aqui morreria de fome
Ora se transpusermos essas dificuldades para os adquirentes ,vindos de outros lados , que por aqui pululam na demanda das terras alentejanas , melhor se compreendem os inúmeros e sucessivos desaires agrícolas a que aqui temos assistido .
2--- Desta permissividade , do tipo colonial , resulta o facto de grande parte do nosso solo rústico estar consignado a estranhos interesses e as gentes rurais alentejanas condicionadas por valores que pouco ou nada tem que ver com a nossa realidade regional .Nestas condições melhor se percebe porque o Alentejo não consegue dar o necessário contributo para a superação da crise que assola o pais e as suas gentes debandem do mundo rural para o urbano , onde perdem a identidade e se descaracterizam
De facto a opressão sobre o mundo rural tem sido uma constante em todos os países ao longos dos tempos Com uma diferença que nos desfavorece :-- os outros , aos poucos e cada um de sua maneira , vão-se libertando
a)---É assim em França a qual , desde a ultima guerra , tem procedido a programas de emparcelamento agrícola .Com base neles procede-se á anexação das explorações desactivadas visando a sua o seu redimensionamento para nives mais consentâneos com as necessidades da época .Com um bem regulamentado apoio bancário a modernização das explorações agrícolas vá-se processando sem atritos .Nessas condições a terra deixa de ser um bem comercial e especulativo , como se de algo descartável ou perecível se tratasse , para ser cedida a agricultores elegíveis ,não interrompendo , desta forma ,a sua função útil Assim se explica a conhecida pujança agro-rural francesa .Assim melhor se compreende a garra com que eles defendem a PAC no seio comunitário
Mas esta vocação agro-rural ,para alem de decisiva em termos económicos , tem também uma importantíssima função na estabilidade social .A contenção do movimento estudantil de Maio-68 foi um dos casos em que a eficiência rural anti-impactos urbanos , funcionou . As enormes proporções contestarias de que ia animado , só perderam a impetuosidade quando os pais dos estudantes , a partir da província , fizeram regressar os filhos que se manifestavam em Paris.
b)--- E a Suiça , mesmo sendo um pequeno pais encravado entre montanhas , subdividido , ate em termos linguísticos , terra do dinheiro , dos instrumentos de precisão , dos medicamentos, etc . faz questão de manter uma relativa autonomia alimentar . Indo ao ponto de ainda pastarem o gado , montanha acima na medida em que a neve derrega e montanha abaixo á frente dos nevões .Como se compreende , um pais assim rico não tem necessidade de se expor a um trabalho tão penoso . Sem desperdiçar as oportunidades económicos , sociais e ambientais , que o pastoreio proporciona , fá-lo , certamente ,também por ousadia ou por brio profissional o que sem duvida é mais enaltecedor do que uma exibição, desprovida de efeitos consequentes , num recinto desportivo
c)---E no Japão , como se sabe , logo a seguir á sua derrota na ultima guerra mundial , os EE.UU encarregaram o general MacArtur para proceder á sua reconstrução . Este , perante as queixas dos mandarins ,que se diziam estarem a perder privilégios agrícolas longamente detidos , depressa se apercebeu da existência de servos da gleba no mundo rural japonês .A resposta foi peremptória :--” a reestruturação do Japão também passa pela eliminação dos parasitas” . Também por isso o Japão é, hoje ,o que é .
3---Não restem duvidas a ninguém .A grandeza de uma nação é sempre directamente proporcional ao desenvolvimento do seu mundo rural .E a reconstrução da agro-ruralidade alentejana,,tal como os casos atrás citados ,também passa pelo parcelamento/emparcelamento ; pela eliminação de privilégios que obstruam o desenvolvimento regional ;pelo esforço continuado do subir e descer esta íngreme montanha da vida , que enobrece ,enrijece e endurece o homem rústico .Sob a égide de um Zé ,um João ou um Manel , em substituição de um MacArtur ,o Alentejo não pode esperar mais .
Francisco Pândega (agricultor) - //// - fjnpandega@hotmail.com -////- alentejoagrorural.blogspot.com.
29.7.08
8.7.08
AlentejoAgroRural
PORQUÊ…?
.
1---A desertificação humana e a reduzida produção e produtividade , no meio rural ,são uma iniludível realidade regional Nos povoados predominam as gentes, reformadas ,achacadas e sem esperança , confinadas aos limites das courelas periféricas , perdendo o contacto com os campos mais alem .. Excluídos da usufruição do espaço rústico . mesmo ate no alargado sentido administrativo , fica-se com a sensação de que somos uns estranhos no nosso próprio meio .Uma comunidade envelhecida já que a juventude ,indisponível para “vender a alma ao diabo” como aconteceu connosco , não se submete a um tipo de suserania que ,em vez de mérito , tenha por base direitos adquiridos de duvidosa legitimidade .Alienando vastas áreas a sociedades , cujos sócios , capitais e propósitos são uma incógnita ,importa que haja alguma prudência defensiva já que o território é , para alem do suporte física sobre o qual se exerce a regionalidade /nacionalidade.,um bem precioso que temos o dever de legar aos nossos vindouros .
2---Face ao exposto convêm responder a algumas interrogações , geralmente com propósitos depreciativos ,que se fazem quando nos analisam :-- Será que nós , gentes rurais alentejanas , temos alguma incapacidade congénita que nos inibe de lutar pelos nossos valores ? Que aconteceu que nos levou a cair nesta atoleiro agro-rural em que nos encontramos ? Será que há alguma forma de sair dele ? Perguntas pertinentes as quais setem que dar uma resposta
. a)— Nos somos os descendentes dos aguerridos “fronteiros” de 1375 que , com base nas lei das Sesmarias, contiveram os sucessivos “fossados” sobre a nossa região ; dos que , recrutados dos campos alentejanos ,foram decisivos na vitória de Aljubarrota .Nós somos os filhos dos heróis vencedores das diversas batalhas da restauração , anulando as ambições que impendiam sobre a nossa região ; nós somos os descendentes dos “foreiros” da primeira metade do século XIX cujo esforço hercúleo , na arroteia do Alentejo , humanizou a nossa região .
Nós somos o que resta da autêntica razia resultante da limitação no acesso ao nosso espaço rústico ; o que sobrou dos indómitos seareiros , de até ao inicio da década cinquenta , que fizeram do Alentejo o celeiro do pais ;somos os destroços do enorme logro que foi a reforma agrária do 25 Abril de 1974; somos os despojos do que foi uma comunidade rural , outrora pujante e orgulhosa da sua condição , hoje , em perda de identidade e qualidade .
Tal planta , até há pouco sã porque tinha as raízes bem fincadas na terra , estiola porque arrancada da sua base de sustentação .
b)--Mas importa não esconder –- se bem que a corar de vergonha --- que também somos os sucessores dos vencidos de uma colonização alienígena que aqui se instalou a partir de 1835 O país , então ainda não refeito das invasões fraco/espanholas , digladiava-se numa guerra fratricida entre duas forças politicas :-- absolutistas e liberais .Entretanto surgiu uma nova classe , denominada “os devoristas” , enriquecida nos rescaldo das invasões francesa e nas lutas fratricidas, que foram os licitadores dos leilões fraudulentos onde se alienou grande parte do Alentejo que há pouco havia sido confiscado á ordens religiosas .
. Os direitos dos foreiros residentes de nada serviram .Nem o facto de pagarem anualmente os respectivos foros ,décimas e dízimos foi tomada em consideração .Tornaram-se os senhores absolutos não só das terras como da administração publica e , .porque não dize-lo , da alma alentejana Poderosos , impiedosos , egoístas sem limites ,não sentiam remorsos de reduzirem á mísera servidão as gentes locais . Quantas mortes prematuras á falta de cuidados ; quantas fomes e misérias inenarráveis a falta de alimentos ; quantas crianças deixaram de ir a escola por terem que trabalhar ; quantos trabalhadores , com o corpos destruídos, foram lançados na exclusão Nos meados da 2ª guerra mundial a situação tornou-se insustentável a debanda mais parecia uma implosão .O estado novo, incapaz de suster o êxodo e , com isso ,continuar a garantir mão de obra barata e dócil aos seus apaniguados, contrafeito , abriu as portas á emigração ; a população rústica ficou reduzida a uma insignificância O 25 de Abril ,foi uma das consequências , um pouco tardia , mas aquilo que poderia ter sido um movimento salvador resultou em mais uma oportunidade perdida.
c)—Dir-se-á que colonização sempre houve e nós , portugueses , fomos os seus arautos nos quatro cantos do mundo ,o que é verdade .Mas também é verdade que regressamos a casa sempre que esses povos entenderam dever ser eles a assumir seu próprio destino
Mas há diferenças abissais só sentidas pelos poucos que tenham tido o ensejo de ter estado nos dois lados da barrica :-- colonizados no Alentejo e de seguida colonizadores em Africa . Enquanto em Africa ,sem condicionar o modo de vida das indígenas , fomos precursores de uma agricultura desenvolvida com base na qual os autóctones iam modernizando a sua , cá houve uma usurpação do espaço e a conversão dos agricultores autóctones em seareiros e trabalhadores rurais ao serviço deles Sem trazerem mais valia tecnológica (pelo simples facto de não saberem nada disto ) limitaram-se locupletarem-se com as receitas e constituíram-se nuns “ empatas “ .
Sendo assim e nas actuais circunstancias ,qual a solução ? É simples . De imediato, e antes de tomar outras medidas mais elaboradas ,aplicar , em simultâneo, as quatro seguintes ;--
“ I)—Que as terras sub aproveitadas ,deixem de se considerar propriedade rústica e se enquadrem no âmbitos do lazer e/ou especulação imobiliária e, como tal , objecto de um imposto especifico ; II)- que se agrave o imposto sucessório sobre as heranças de grandes propriedades rústicas . III)-- as transmissões , quer por arrendamento quer por compra , fiquem limitadas a residentes que provem estar em condições de exercer a actividade de uma forma efectiva e individual ; IV)-que se institucionalize um banco de terras à semelhança dos em uso para aquisição de casa própria” --- Só isto. Parece pouco ,mas não é . Para já , e antes de mais , chega
3--- O que aqui defendo não é inédito nem sequer da minha autoria .Foram medidas aplicadas por três estadistas que se destacaram , pela positiva , na morigeração do AlentejoAgroRural .São eles :--Mário Soares , Sá Carneiro e Capoulas Santos . Dir-se-á ! Então porque não prosseguiram e porque não são visíveis os resultados .? Porque o nossa drama , a razão porque aborta toda e qualquer tentativa de reactivar a actividade rural regional ,é estarmos subordinados ,em termos de ruralidade , a uma Assembleia da Republica centralizada em Lisboa .Como se sabe , nela estão os representantes de todo o país e , como tal , a agir na defesa dos interesses dos seus representados Sendo as decisões tomadas por maioria e essas maiorias são do norte do pais e das áreas urbanas de Lisboa/Setúbal são esses os interesses melhor defendidos .Os primeiros, com problemas diferentes senão mesmo inversos aos nossos , não nos entendem nem cooperam connosco ; os segundos ,área da residência dos interessados directos sobre o Alentejo , sabem que quanto mais débeis nós estivermos tanto melhor para eles na medida em que, com maior tranquilidade , prosseguem na captura dos proventos aqui gerados
A solução , milhentas vezes reproduzida nesta rubrica , só se alcança quando conseguirmos coragem para aplicar as medidas atrás preconizadas ; o Alentejo for regionalizado ; e a nossa agro –ruralidade for gerida pelos melhores de entre nós . Francisco Pândega (agricultor) //e-mail--fjnpandega@hotmail.com // blog--.alentejoagrorural .blogsport.com
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1---A desertificação humana e a reduzida produção e produtividade , no meio rural ,são uma iniludível realidade regional Nos povoados predominam as gentes, reformadas ,achacadas e sem esperança , confinadas aos limites das courelas periféricas , perdendo o contacto com os campos mais alem .. Excluídos da usufruição do espaço rústico . mesmo ate no alargado sentido administrativo , fica-se com a sensação de que somos uns estranhos no nosso próprio meio .Uma comunidade envelhecida já que a juventude ,indisponível para “vender a alma ao diabo” como aconteceu connosco , não se submete a um tipo de suserania que ,em vez de mérito , tenha por base direitos adquiridos de duvidosa legitimidade .Alienando vastas áreas a sociedades , cujos sócios , capitais e propósitos são uma incógnita ,importa que haja alguma prudência defensiva já que o território é , para alem do suporte física sobre o qual se exerce a regionalidade /nacionalidade.,um bem precioso que temos o dever de legar aos nossos vindouros .
2---Face ao exposto convêm responder a algumas interrogações , geralmente com propósitos depreciativos ,que se fazem quando nos analisam :-- Será que nós , gentes rurais alentejanas , temos alguma incapacidade congénita que nos inibe de lutar pelos nossos valores ? Que aconteceu que nos levou a cair nesta atoleiro agro-rural em que nos encontramos ? Será que há alguma forma de sair dele ? Perguntas pertinentes as quais setem que dar uma resposta
. a)— Nos somos os descendentes dos aguerridos “fronteiros” de 1375 que , com base nas lei das Sesmarias, contiveram os sucessivos “fossados” sobre a nossa região ; dos que , recrutados dos campos alentejanos ,foram decisivos na vitória de Aljubarrota .Nós somos os filhos dos heróis vencedores das diversas batalhas da restauração , anulando as ambições que impendiam sobre a nossa região ; nós somos os descendentes dos “foreiros” da primeira metade do século XIX cujo esforço hercúleo , na arroteia do Alentejo , humanizou a nossa região .
Nós somos o que resta da autêntica razia resultante da limitação no acesso ao nosso espaço rústico ; o que sobrou dos indómitos seareiros , de até ao inicio da década cinquenta , que fizeram do Alentejo o celeiro do pais ;somos os destroços do enorme logro que foi a reforma agrária do 25 Abril de 1974; somos os despojos do que foi uma comunidade rural , outrora pujante e orgulhosa da sua condição , hoje , em perda de identidade e qualidade .
Tal planta , até há pouco sã porque tinha as raízes bem fincadas na terra , estiola porque arrancada da sua base de sustentação .
b)--Mas importa não esconder –- se bem que a corar de vergonha --- que também somos os sucessores dos vencidos de uma colonização alienígena que aqui se instalou a partir de 1835 O país , então ainda não refeito das invasões fraco/espanholas , digladiava-se numa guerra fratricida entre duas forças politicas :-- absolutistas e liberais .Entretanto surgiu uma nova classe , denominada “os devoristas” , enriquecida nos rescaldo das invasões francesa e nas lutas fratricidas, que foram os licitadores dos leilões fraudulentos onde se alienou grande parte do Alentejo que há pouco havia sido confiscado á ordens religiosas .
. Os direitos dos foreiros residentes de nada serviram .Nem o facto de pagarem anualmente os respectivos foros ,décimas e dízimos foi tomada em consideração .Tornaram-se os senhores absolutos não só das terras como da administração publica e , .porque não dize-lo , da alma alentejana Poderosos , impiedosos , egoístas sem limites ,não sentiam remorsos de reduzirem á mísera servidão as gentes locais . Quantas mortes prematuras á falta de cuidados ; quantas fomes e misérias inenarráveis a falta de alimentos ; quantas crianças deixaram de ir a escola por terem que trabalhar ; quantos trabalhadores , com o corpos destruídos, foram lançados na exclusão Nos meados da 2ª guerra mundial a situação tornou-se insustentável a debanda mais parecia uma implosão .O estado novo, incapaz de suster o êxodo e , com isso ,continuar a garantir mão de obra barata e dócil aos seus apaniguados, contrafeito , abriu as portas á emigração ; a população rústica ficou reduzida a uma insignificância O 25 de Abril ,foi uma das consequências , um pouco tardia , mas aquilo que poderia ter sido um movimento salvador resultou em mais uma oportunidade perdida.
c)—Dir-se-á que colonização sempre houve e nós , portugueses , fomos os seus arautos nos quatro cantos do mundo ,o que é verdade .Mas também é verdade que regressamos a casa sempre que esses povos entenderam dever ser eles a assumir seu próprio destino
Mas há diferenças abissais só sentidas pelos poucos que tenham tido o ensejo de ter estado nos dois lados da barrica :-- colonizados no Alentejo e de seguida colonizadores em Africa . Enquanto em Africa ,sem condicionar o modo de vida das indígenas , fomos precursores de uma agricultura desenvolvida com base na qual os autóctones iam modernizando a sua , cá houve uma usurpação do espaço e a conversão dos agricultores autóctones em seareiros e trabalhadores rurais ao serviço deles Sem trazerem mais valia tecnológica (pelo simples facto de não saberem nada disto ) limitaram-se locupletarem-se com as receitas e constituíram-se nuns “ empatas “ .
Sendo assim e nas actuais circunstancias ,qual a solução ? É simples . De imediato, e antes de tomar outras medidas mais elaboradas ,aplicar , em simultâneo, as quatro seguintes ;--
“ I)—Que as terras sub aproveitadas ,deixem de se considerar propriedade rústica e se enquadrem no âmbitos do lazer e/ou especulação imobiliária e, como tal , objecto de um imposto especifico ; II)- que se agrave o imposto sucessório sobre as heranças de grandes propriedades rústicas . III)-- as transmissões , quer por arrendamento quer por compra , fiquem limitadas a residentes que provem estar em condições de exercer a actividade de uma forma efectiva e individual ; IV)-que se institucionalize um banco de terras à semelhança dos em uso para aquisição de casa própria” --- Só isto. Parece pouco ,mas não é . Para já , e antes de mais , chega
3--- O que aqui defendo não é inédito nem sequer da minha autoria .Foram medidas aplicadas por três estadistas que se destacaram , pela positiva , na morigeração do AlentejoAgroRural .São eles :--Mário Soares , Sá Carneiro e Capoulas Santos . Dir-se-á ! Então porque não prosseguiram e porque não são visíveis os resultados .? Porque o nossa drama , a razão porque aborta toda e qualquer tentativa de reactivar a actividade rural regional ,é estarmos subordinados ,em termos de ruralidade , a uma Assembleia da Republica centralizada em Lisboa .Como se sabe , nela estão os representantes de todo o país e , como tal , a agir na defesa dos interesses dos seus representados Sendo as decisões tomadas por maioria e essas maiorias são do norte do pais e das áreas urbanas de Lisboa/Setúbal são esses os interesses melhor defendidos .Os primeiros, com problemas diferentes senão mesmo inversos aos nossos , não nos entendem nem cooperam connosco ; os segundos ,área da residência dos interessados directos sobre o Alentejo , sabem que quanto mais débeis nós estivermos tanto melhor para eles na medida em que, com maior tranquilidade , prosseguem na captura dos proventos aqui gerados
A solução , milhentas vezes reproduzida nesta rubrica , só se alcança quando conseguirmos coragem para aplicar as medidas atrás preconizadas ; o Alentejo for regionalizado ; e a nossa agro –ruralidade for gerida pelos melhores de entre nós . Francisco Pândega (agricultor) //e-mail--fjnpandega@hotmail.com // blog--.alentejoagrorural .blogsport.com
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