ALENTEJOAGRORURAL Ate meados do século passado , no mundo rural alentejano, vivia-se numa lógica empresarial .Estava assente que , “ mais valia trabalhar com um escudo , por conta própria , do que com com mil como empregado” Trabalhava-se denodadamente , a existência era simplificada , a frugalidade era a forma de poupança Excelente formula .Foi anulada .Foi pena
FALHAMOS ,porque não conseguimos redimensionar as explorações , de acordo com as exigências dos tempos , já que os inamovíveis latifúndios a tal obstavam. Arranjar um emprego ou debandar foi a solução O Alentejo despovoou-se Apressada pela mecanização a nossa destruição aconteceu num ápice Perdeu-se uma comunidade milenar Há custos que têm que ser pagos
.NA MEDIDA em que feneciam os agricultores começaram a surgir empregos no estado, câmaras ,empresas publicas , com salários atractivos, direitos impensáveis .As pessoas perderam o sentido das proporções , viciaram-se nas greves com uma impressionante falta de respeito pelo próximo , perderam a capacidade de ousar , arruinaram o estado Instalados vêm a vida passar-lhes ao lado
HOJE , TARDE , percebe-se que foi um erro colossal .Restabelece-lo não é fácil . Repor a vida rural implica morigerar sector latifundiário para o qual é preciso coragem ; instalar pessoas , com a capacidade agrícola desactualizada , implica apoios Continuar assim ,porem , como está , é um convite á nossa substituição a todos os níveis , incluindo no estado A época não é boa para os fracos
9.4.11
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